segunda-feira, 5 de abril de 2010

O mau exemplo vem de casa

Com este titulo o Jornal de Santa Catarina de 02/03/2010 começa a matéria que apresento a seguir.


Em uma cidade onde a população exige mais segurança e mobilidade, esta mesma população faz sua parte para piorar o quadro de insegurança e falta de mobilidade.
A foto da capa é pontual, enquanto país equipados com seus poderosos possantes estacionam encima da curta ciclofaixas da Rua Eng. Paul Werner, o estudante com sua bicicleta é obrigado a trafegar contra mão na via.



Capa do Jornal.
A Matéria:

O mau exemplo vem de casa



Enquanto escolas ensinam a respeitar as leis de trânsito, pais desobedecem regras na entrada e saída da aula

BLUMENAU - Quem pode, chega até uma hora antes da batida do sinal para garantir uma vaga no estacionamento ao longo da rua. Ou estaciona longe e faz o trajeto a pé para buscar os filhos na escola. Os que não têm a mesma disponibilidade de tempo ou chegam em cima do final da aula, muitas vezes infringem regras de trânsito, na falta de um local próximo para deixar o carro. O que poucos pais se dão conta, afirmam autoridades e especialistas no trânsito, é que assim cometem um erro ainda maior: dão mau exemplo aos futuros motoristas.

– Os pais têm de tomar consciência da responsabilidade que têm também sobre a educação para o trânsito dos filhos. Eles são a referência dos pequenos – alerta o gerente da Escola Pública de Trânsito (EPT) de Blumenau, Délcio César Dallagnollo.

O Seterb não soube informar a quantidade de infrações de trânsito flagradas em frente às escolas do município. No entanto, o gerente da EPT diz que o problema é identificado nas palestras que os educadores dão nas escolas:

– Quando ensinamos o que não se deve fazer no trânsito, crianças de 8 a 11 anos levantam o dedo e dizem: meu pai faz isso.Para ajudar a reverter o quadro, a EPT desenvolveu uma atividade que envolve pais e filhos.
As crianças ganham um formulário semelhante ao de uma multa emitida pelos agentes e, em tom de brincadeira, simulam o trabalho de agente de trânsito, monitorando as ações dos pais ao volante.

Horário de pico no trânsito dificulta fiscalização nas escolas.

José Carlos de Oliveira, diretor de Trânsito do Seterb, também acredita que o mau exemplo dos pais prejudica a formação dos novos motoristas.

Ele entende que a melhor forma de combater as irregularidades é a notificação. No entanto, diz que o efetivo de 110 agentes de trânsito não é suficiente para intensificar a fiscalização no município porque os horários de entrada e saída nas escolas coincidem com os de pico no trânsito.

– Nesse período há muitas outras ruas que precisam da orientação dos agentes para o trânsito fluir – explica Oliveira.

Os agentes designados a ficar em frente às escolas, na saída das aulas, têm como função garantir que os estudantes atravessem a rua com segurança. Segundo os agentes, dificilmente conseguem cuidar dos alunos e fiscalizar os pais ao mesmo tempo.

Fotos:


Fila Dupla


Encima da Faixa de Pedestre



Link da Matéria:



http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,2860755,14423



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