segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cicloturismo no Santa

No sábado,  nada menos que 4 páginas do jornal continham matérias dedicada a "La petiti Reine"*, uma  a do post anterio,r sobre o desrespeito a ciclovia,  e três ao Ciloturismo.

Na matéria sobre ciloturismo coloco diversas ressalvas. Mas esta modalidade de turismo aparecer no Jornal de Santa Catarina é um ponto positivo.

Entre os erros  que encontrei no anexo, posso assinalar o uso de cotoveleiras e joelheiras para pessoas de idade. Cicloturismo não é esporte radical e estes apetrechos só vão atrapalhar e tornar a viagem mais desconfortável. Nunca cai da bicicleta durante viagens de cicloturimo. 

Outra  coisa que fala é que o ideal são bicicletas "cross country" entendo como MTB. O que acho um erro há bicicletas para diversos tipos de cicloturismo, eu uso uma MTB (montobike), pois gosto de variar entre estradas de chão e asfalto, e meus pneus são semi-slick. Como não gosto de trilhas estes tipo de pneu se ajusta bem ao meu gosto. Mas quem pretende fazer cicloturismo apenas em estrada de asfalto, uma bicicleta city-tour ou mesmo uma Speed com adaptações (coloco como exemplo a Caloi 10, apesar de divergência se é ou não speed), podem ser usada. As city-tour são largamente usadas na europa para este tipo de modalidade de turismo.

Outra, apesar de ser uma Atividade física, cicloturimo  não é esporte, pelo menos não o considero, é sim uma forma de turismo.

O desenho no centro do anexo está em total descoformidade com o texto, lá apresenta uma bicicleta speed sem bagageiro.

Nem todos os cicloturista, levam acessórios de cozinha e barraca isto depende muito de como você planeja a viagem. Eu acho peso desnecessário, só levo comida suficiente para lanches, faço minhas refeições em lanchonetes  e restaurante,  durmo em hotéis baratos. Isto reduz peso o que facilita a viagem.

Mas vamos a  Matéria:


Cansado da rotina? Quer encarar um desafio de verdade? Arrume a mochila, prepare a bike e caia na estrada! E se você é ciclista de primeira viagem, confira aqui como chegar são e salvo até o fim da sua jornada
Encontrar pessoas hospitaleiras, outras nem tão amigáveis assim. Observar paisagens deslumbrantes, mas também ver muito lixo espalhado. Ser acolhido para dormir em um confortável quarto em uma noite e, na outra, ter apenas uma barraca para se proteger do frio e da chuva. E, acima de tudo, fazer amizades e conhecer histórias de vida. Estes são alguns dos momentos, desafios e recompensas que estão no caminho de um cicloturista, o ciclista que percorre longas distâncias, levando na bagagem apenas o essencial e uma determinação ferrenha. Vale desde fazer uma viagem curta, de apenas um dia, até passar vários meses fora de casa, na estrada, como o caso do aventureiro blumenauense Tarciso Tomaselli, que percorreu este ano mais de 7 mil quilômetros pela América do Sul, em três meses e 15 dias.

Para o psicólogo, psicoterapeuta e coordenador da Faculdade de Psicologia do Ibes/Sociesc, Antonio Gomes da Rosa, pessoas que se submetem à prática de esportes mais radicais ou alternativos, como o cicloturismo, normalmente são mais competitivas. Durante a viagem, em cada etapa vencida, o corpo e a mente produzem sensações que variam da liberdade extrema até a superação de si mesmos. Para o cicloturista, desbravar o novo e contar com o inusitado garantem momentos de prazer, satisfação e poder. E aí, vai encarar?

MORGANA MICHELS|Especial/Santa

Anexo em PDF: http://www.clicrbs.com.br/pdf/9658731.pdf

Apesar dos erros,como falei interiormente é um ponto positivo,  fico satisfeito em ver no Jornal de Santa Catarina matéria sobre este assunto.

* La petite reine, A pequena rainha, segundo Ricardo Engle escritor do livro Pedalando no Tempo, é como os franceses do século passado identificavam a Bicicleta.

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