quarta-feira, 22 de setembro de 2010

22 de Setembro:

Infelizmente hoje o tempo não ajudou, mas mesmo assim minha teimosia não permitiu que eu fosse para o serviço de carro, coloquei minha capa de chuva e tenho que disser, que passear de bicicleta na XV  de Novembro em dia de chuva e sem carro é incrível.

E não fui o único a sair de bicicleta em um dia de chuva, pois vi diversas andando  ou estacionadas no centro da cidade.


Dia 22 de Setembro "Dia Sem Carro" na impresa Blumenauense  no dia 22 de setembro:


Segue matérias no Joranl de Santa Catarina:

22 de setembro, Dia Sem Carro. (Link)


O dia 22 de setembro é conhecido mundialmente como o “Dia Sem Carro”. Em 2008, quando assumi uma vaga no Legislativo como suplente de vereador, dei entrada no Projeto de Lei nº 7.231/2008 que incluía a data como parte do calendário oficial de eventos no município.

Como apoiador da ABC Ciclovias, acredito na importância dessa iniciativa. Falamos tanto em otimizar o planejamento urbano e ninguém calcula a diferença que podem fazer pequenas atitudes, como deixar o carro em casa por um dia e utilizar meios alternativos para se locomover.

Na última sexta-feira, os blumenauenses receberam uma boa notícia. A prefeitura fechou um contrato de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no valor de R$ 212 milhões, que devem ser destinados a obras de mobilidade urbana. Dentre essas obras, estão os corredores de ônibus, ciclovias e passeios públicos, que vão colaborar para a maior fluidez do tráfego.

A criação de novas alternativas é necessária para o desenvolvimento da cidade. Blumenau cresce em ritmo acelerado. Em 2005, a média de veículos a cada 100 habitantes era de 43,1, em 2010 cresceu para 61,34. Estamos na 8ª posição do ranking de cidades com o maior número de carros por habitante, na frente até da cidade de São Paulo.

O crescimento da população e do fluxo de veículos da cidade é notável e com o Programa BID Blumenau, que prevê resultados a longo prazo, temos a oportunidade de planejar a cidade de forma organizada, visando o futuro. Esse trabalho, além de ampliar e melhorar nosso sistema viário, ajudará a reduzir os níveis de CO2 e beneficiará o meio ambiente, uma preocupação mundial.

Desde que o “Dia Sem Carro” foi instituído na cidade, deixo o carro em casa e vou trabalhar de bicicleta. Por enquanto, temos essa atitude uma vez por ano. Mas, se todos agirem assim, o uso de meios alternativos não será apenas para conscientização e, sim, parte do nosso cotidiano.

FÁBIO FIEDLER|Vereador

As matérias a Seguir, foram "scanneadas", pois na forma On-line não saiu as figuras:

Link da versão on-line.



Segue Matéria na Folha de Blumenau:

Frota de Blumenau cresce 6,7% no ano( Link)

Enquanto a frota estadual cresceu 8% no último ano, o número de veículos em Blumenau aumentou 6,7% entre setembro de 2009 e agosto de 2010, atingindo 196.023 unidades. Apesar do índice, a relação de automóveis por habitante segue entre as mais altas do País. O número corresponde a um carro para cada 1,5 blumenauense. Para tentar reduzir os impactos dessa relação, a cidade adere nesta quarta-feira (22), ao “Dia Sem Carro”.

Na programação do encontro incluem-se ações de orientação e conscientização aos motoristas e pedestres. A rua XV de Novembro estará fechada entre 7h e 20h para distribuição de materiais educativos e apresentações artísticas relacionadas ao tema. “A data representa uma oportunidade para defender o meio ambiente e a qualidade de vida nas cidades”, constata a especialista em mobilidade e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniasselvi, Luciana Budag.

Nas ruas, a expectativa é de um dia de folga nas filas e engarrafamentos já típicos da cidade. Apesar dos projetos de mobilidade e inovações no trânsito, como expansão de ciclovias e instalação dos corredores de ônibus, o que se vê ainda é a constante evolução da frota, em escala independente do aumento da população, estimada em 299.416 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Para a professora, o aumento constante da frota traz não só mais congestionamentos, mas também problemas como poluição atmosférica, sonora, apropriação desigual do sistema viário e destruição do espaço vital, com passeios e praças dando lugar aos veículos. “Além disso, podemos destacar as mortes no trânsito, o prejuízo no desempenho dos ônibus e a necessidade cada vez maior de investimentos no sistema viário”, aponta.

Na contramão

Mesmo com esses reflexos, o aumento de carros, motos e caminhões mostra que a preocupação com a aquisição de veículos supera e muito o dilema de tráfego nos grandes centros. Enquanto a frota blumenauense saltou de 183,6 para 196 milhões de unidades, o aumento populacional segue em escala menor, na casa dos 2%. “O baixo índice de desemprego, alto poder aquisitivo e crédito fácil só contribuem com isso”, destaca.

Budag menciona ainda que o desafio central do Dia Sem Carro é justamente estimular as pessoas a deixarem os automóveis na garagem e buscarem formas de deslocamento que priorizem as necessidades do cidadão. “O ideal é estender essas ações, sempre que possível, para os outros dias do ano”, ressalta.

Nos últimos 12 meses, com o aumento da frota, a média de veículo por habitante ficou ainda mais dissonante da nacional, equivalente a um carro para sete brasileiros. Para Budag, essa relação impede que o problema de mobilidade seja solucionado. Entre as soluções projetadas pela especialista estão o incentivo a pedestres e ciclistas, que se locomovem sem agressões ao meio ambiente, além de alternativas energéticas para o transporte motorizado. “A diversidade no uso dos espaços urbanos seria outra alternativa, já que reduziria a necessidade de deslocamento”, explica.

 
Ruas já não comportam mais tantos veículos. A opção é reflexo da falta de qualidade do transporte coletivo (Stefanie Herz / Arquivo Folha)



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