quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Petrópolis. (Viagem ao Rio)

Durante minha viagem ao Rio de Janeiro, fui visitar a Petrópolis (Cidade de Pedro). A viagem entre Rio de Janeiro e Petrópolis fiz de ônibus rodoviário intermunicipal, que custa por volta de R$ 16,00.

Chegando  na rodoviária de Petrópolis pega-se um ônibus urbano até o centro a um custo de R$2,50. Os ônibus urbanos da Cidade de Pedro, pelo menos os que eu peguei, não são iguais aos do Rio de Janeiro na forma de dirigir, ainda bem.

Na cidade  de Petrópolis há um grande número de charretes que fazem volta turística, onde o cocheiro dá explicações sobre a cidade e seus principais pontos. Há também uma versão miniatura  destas charretes, puxadas por cabritos, nas praças da cidade, onde a criançada pode dar pequenas voltas.

 
Placa de Preferência as charretes.
Charrete versão infantil puxadas por cabritos.

Encontrei na cidade uma versão turística de triciclo. Este tipo  triciclos onde o condutor é um guia  turístico já vi em reportagens sobre diversos países da Europa e Nova York. É mais uma opção aos turistas de conhecerem a cidade. Eu mesmo se tivesse que optar sobre o meio de transporte cavalo X triciclo, ficaria com o segundo. Não gosto do cheiro de cavalos.


Foto de Triciclo turístico.

Agora o que mais me chamou a atenção na cidade foi o respeito do motorista ao pedestre e ciclista.

Quando da minha visita, domingo, 31 outubro, vi diversos ciclistas na cidade o que é uma curiosidade, pois igualmente a Blumenau a cidade é cercada por morros. Um senhor, que vende lembranças aos turistas falou que naquela data especifica havia poucos, já que era um feriadão e havia as eleições. Na cidade em si não vi nenhuma estrutura cicloviária.

Ciclista Petrópolis.

Travessia de Pedestre.

Na imagem anterior do ciclista mostra uma faixa de segurança, onde a travessia de pedestres em partes do centro da cidade a pessoa não muda de nível para atravessar a rua, mas sim o carro que muda de nível para atravessar a calçada.

São uma espécie de lombada mais larga, que faz o carro automaticamente ter que diminuir a velocidade, e que também dá a correta sensação de preferência ao pedestre.


Calçadas assim, conhecidas como Travessia Elevada, são normais em muitos lugares do mundo. Vi em Petrópolis e esta semana, para minha surpresa, descobri que Balneário Camboriú esta fazendo travessias de pedestres no mesmo estilo. 

Travessia de pedestre de Balneário (foto do site: www.aderbalmachado.com.br)


Uma observação é que mesmo em faixas de pedestres normais os carros em Petrópolis diminuem a marcha e dão preferência aos pedestres.

Agora; Será  que um dia os administradores de Blumenau irão deixar de fazer e  de gastar dinheiro com elefantes brancos, como a passarela da Antonio da Veiga? Onde os pedestres foram prejudicados por infrações cometidas por veículos automotores.

Ao fundo a passarela estaiada, que com a desculpa de dar segurança ao pedestre, prejudicou este em favor dos condutores de carros, que não respeitavam a faixa de segurança.

Não sou contra passarelas e túneis, pois em muitos lugares estes são necessários, mas no caso especifico daquela passarela, entre dois sinais de transito, e que o motivo maior foi a falta de respeito dos motoristas aos pedestre. Uma solução que custaria muito menos é este de travessia elevada para pedestre, outra solução seria  fazer doer o bolso dos infratores. Infelizmente escolheram penalizar a vitima da infração e não os infratores, criando uma pseudo desculpa de estarem garantindo a segurança do mesmo.

Parabéns a Petrópolis e  Balneário Camboriú por está idéia.

Um comentário:

  1. Penso que falta é fiscalização o desrespeito ao pedestre, e acho estranho tal engenho não constar das resoluções do DENATRAN. Alem de tudo a falta de respeito de todas as prefeituras em não manter as sinalizações vertical e horizontal das ondulações. Com relação a custos, devemos pensar que ondulações fazem com que haja um desgastes excessivo de todos os componentes do sistema de frenagem, pneus, combustível. Em tempo de preocupação com meio ambiente temos que racionalizar tudo. Eu prefiro muita fiscalização, HONESTA, a esse monte de lombadas mal pintadas.

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