quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pequena retrospectiva de 2010

O ano de 2010 foi uma virada na minha vida de ciclista e por seguinte no Blog:

-Assumi minha condição d e ciclo-ativista.

-Me associei a ABCiclovias, Transporte Ativo e União de Ciclistas do Brasil.

-Em agosto deste ano comecei a dar mais atenção ao Blog, colocando metas mensais nele.

-Alem do deste Blog também fui convidado a ajudar na coordenação do site de ABC e do Blog da Bici-sc.

-Já criei metas para o inicio de 2011, tanto para o Blog como para outros projetos, alguns deles já em prática.

Em Blumenau:

-Ganhamos mais alguns metros de ciclofaixas, muitas delas ainda pequenas e isoladas. E algumas com uma falta de respeito ao ciclista por conta da forma que foram feitas.

-Em pelo menos 2 eventos a Rua XV é fechada para a circulação de veículos automotores, apesar que em um deles os mesmo ainda estão de forma estática dominando a via.

-A manutenções em ciclovias e ciclofaixas não foram executadas a contento e na velocidade devida. Há acessos cicloviários em péssimo estado.

-Problemas de desrespeito, já conhecidos, ainda estão sendo feitos, sem que a autoridades competentes tomem as devidas providencias. Posso citar a Cilofaixa enfrente ao Machado de Assis, onde pais dão o mal exemplo aos filhos, a cilofaixa da 25 de julho enfrente ao antigo bar do alemão e a ciclovia da República argentina que foi danificada para se transformar em estacionamento de carros.

- Este ano foi anunciado a ciclofaixa da 7 Setembro e que todos os novos projetos viário serão executados em conjunto com projetos cicloviários. É esperar para ver se vão fazer coisa decente. Mas já vou adiantado pelo que já vi, a falta de respeito com o pedestre, ciclista e cadeirante ainda existe por conta de alguns planejadores da prefeitura.


Feliz 2011 para todos.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

As capitais das bikes

 Abaixo segue uma reportagem da Revista Alfa da Editora Abril, sobre mudança de comportamento envolvendo bicicleta. O que mais me chama a atenção é a colocação da bicicleta como um veiculo de transporte, uma opção incentivada pelos governos e não um transporte alternativo.

Obs: Agradecimento a Fabrico José Barbosa pela indicação da matéria

Link da Reportagem: Revista Alfa

Reportagem:

As capitais das bikes

Como os moradores de Berlim e de outras importantes metrópoles transformaram a bicicleta num veículo para ficar em forma e respeitar o meio ambiente



Berlim é a capital mundial da música eletrônica e epicentro de toda e qualquer bagunça noturna na Europa. Na cidade mais populosa da Alemanha, com 3,4 milhões de habitantes, borbulham bares, clubes e festas clandestinas. Nessa efervescente vida boêmia, um detalhe que chama a atenção dos visitantes é a ausência de serviços de manobrista nas portas das baladas. Em Berlim, no lugar dos valets há inúmeras bicicletas esperando seus donos voltarem depois de muitas cervejas. “Pedalar bêbado faz parte da vida berlinense”, afirma Emilie Trice, uma americana de 28 anos que trabalha numa galeria de arte na região central da metrópole. “Eu só me considerei integrada à cidade depois que saí de uma festa e enfiei minha bicicleta num poste.”

A presença cada vez maior das bikes em Berlim não se resume ao circuito da vida noturna. Graças a uma série de políticas públicas implantadas há mais de dez anos, a cidade tem hoje um total de 775 quilômetros em ciclovias, quase 34 vezes a mais que São Paulo, cuja população é três vezes maior que a de Berlim. Estima-se que a metrópole alemã tenha 500 000 usuários de bikes, correspondendo a quase 10% do tráfego.


O mais impressionante de tudo é que essa multiplicação de ciclistas ocorre num lugar onde marcas como Mercedes e BMW sempre foram motivo de orgulho nacional. “Aqui, as bicicletas se tornaram parte da cultura, na questão do trânsito elas são consideradas iguais aos carros. Se um automóvel está atrás de uma bicicleta, não acontece de ele buzinar ou ultrapassar”, afirma o consultor mineiro Gustavo Gardini, 33 anos, que mora em Berlim desde 2003.


Um dos serviços disponíveis para estimular a multiplicação de ciclistas urbanos é o Call a Bike, implantado na Alemanha em 2001. Para sair pedalando em uma das 6 000 bicicletas que ficam disponíveis em estacionamentos espalhados pelas ruas de 60 cidades do país, basta fazer uma ligação ou entrar no aplicativo online pelo celular. O sistema destrava o cadeado da bike escolhida e, ao fim do percurso, calcula o valor da corrida com base no tempo e na distância percorridos — os preços são 8 centavos de euro o minuto ou 9 euros o dia. Somente no último ano, o aumento do número de usuários do Call a Bike foi de quase 70% na Alemanha.

A estatal Deutsche Bahn, empresa responsável pela administração do serviço, encara o sistema hoje como um elo importante da rede de transporte. “Cada bicicleta custa 1 000 euros. Se analisarmos isso isoladamente, realmente não dá lucro. Mas as vantagens são enormes quando se pensa em termos de sustentabilidade, com a redução na emissão de poluentes”, afirmou a ALFA Wolfgang Pelousek, um dos diretores da DB International.

Não são apenas os moradores de Berlim que transformaram a bicicleta num veículo para desafogar o trânsito e, de quebra, criar uma rotina mais saudável. Entre outros benefícios, o ciclismo ajuda a melhorar a capacidade cardiovascular e respiratória, além de trabalhar os músculos das pernas. Enquanto Berlim virou um exemplo mundial de como adaptar aos ciclistas uma grande metrópole e com uma forte cultura de carros, Copenhague, capital da Dinamarca, ficou conhecida como o lugar onde se realiza a experiência mais radical de uso de bikes no trânsito urbano. No país, elas respondem por quase 40% do tráfego. Para facilitar a vida dos ciclistas, foram criados estacionamentos, pontes exclusivas e vagões especiais no metrô.


A cidade de Amsterdã, na Holanda, tem uma política pública muito parecida. Suas ruas estreitas e os canais não permitem um bom fluxo de carros, muito menos espaço para estacionar. As viagens de bike são responsáveis por cerca de 40% do transporte urbano.

No Brasil, há projetos vagos falando sobre a criação de mais de 100 quilômetros de espaços especiais para o trânsito de bicicletas nas grandes cidades. Apesar do descaso do poder público, o número de ciclistas vem aumentando. A cada ano, são vendidas no país mais de 5 milhões de bikes, para todos os estilos e gostos. O trânsito e a violência são utilizados como argumentos para justificar por que os exemplos internacionais não podem ser replicados aqui.


A cidade de Bogotá, na Colômbia, enfrentava problemas semelhantes. Mesmo assim, investiu pesado no assunto a partir do final da década de 90 e, em quatro anos, construiu 400 quilômetros de ciclovias, como uma forma de desafogar o tráfego. Chamadas de ciclo-rutas, elas não disputam lugar com os carros. Ficam nas calçadas ou em ilhas entre uma pista e outra. “Uma ciclovia mostra que os cidadãos em uma bicicleta de 30 dólares são tão importantes quanto os motoristas que dirigem carros de 30 milhões de dólares”, diz o ex-prefeito de Bogotá Enrique Peñalosa. Ele foi o responsável pela implantação do programa de ciclovias e hoje trabalha como consultor e presidente do conselho do Instituto de Transporte e da Política de Desenvolvimento (ITPD), em Nova York, que promove o transporte sustentável. Desde o início da construção das ciclo-rutas, o uso de bicicletas quintuplicou em Bogotá. “Você sente que está num lugar que funciona só de ver gente andando de bicicleta. Sabe que aquilo não é uma selva”, diz o diplomata Jose Roberto de Andrade Filho, que serviu na embaixada brasileira em Bogotá entre 2003 e 2007.

Matéria de Mariana Baccarin, de Berlim

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Blumenau 2050.

Na Seção carta do Jornal de Santa Catarina, sai uma série de opiniões relacionadas e sobre o projeto Blumenau 2050.

Como há duas correntes em discussões uma sobre a construção de prédios e outra sobre trânsito, mesmo que a primeira influa na segunda e visse versa, me aterei as discussões sobre trânsito. Para que quiser ver o link da seções colocarei no final.

Para entender  o que iniciou a discussão foi uma carta no Jornal dos dias 18 e 19:

BLUMENAU 2050


Muito se fala do Projeto Blumenau 2050. Fechar ruas, tirar rotatórias, mudança no sentido de vias etc. O que realmente precisamos para um futuro ousado é construir viadutos, pontes, novas ruas e avenidas. Se não fizerem isso, do jeito que estão planejando, não chegaremos ao tal Projeto 2050. Sem contar que as ruas estão um verdadeiro queijo suíço e nem calçadas decentes para pedestres temos para caminhar com segurança.

José Mauri
Digitador - Blumenau
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No dia 20  saiu como Trânsito a seguinte resposta:

TRÂNSITO


Quais os exemplos de ousadia que Blumenau deveria seguir? São Paulo, com pontes e viadutos e muitas avenidas, onde existem os maiores congestionamentos do Brasil, além dos piores índices de qualidade do ar do mundo? Ou exemplos de muitas cidades pelo mundo que optaram por políticas que valorizam o cidadão, refletindo em qualidade de vida.

Jandir Rogério Haack
Estudante - Blumenau
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E no dia de hoje 21 saiu uma como trânsito que pegou uma palhinha da discussão sobre o acesso de Bombinhas com o modo de vida dependente do carro do blumenauense e outra como Blumenau 2050 falando sobre trânsito e cidade mais democrática:

TRÂNSITO



Pede-se pontes, túneis e viadutos em Blumenau e o segundo acesso em Bombinhas, obras que transferem o congestionamento para outro ponto. Não se observa que a causa do problema é sermos reféns do carro até para ir à padaria da esquina. Calçadas e ciclovias não existem para trajetos curtos e ruas são projetadas apenas para carros. Onde iremos parar?


Fabrício José Barbosa
Arquiteto - Blumenau


BLUMENAU 2050 (2)


O Projeto Blumenau 2050 deve ser revisto periodicamente, pois a realidade de 2050 pode não vir a ser esta vislumbrada pelos projetistas de hoje. Quanto à sugestão do leitor José Mauri (Santa, 18 e 19 de dezembro), a construção de pontes, viadutos e congêneres não melhora de fato o trânsito. Caso contrário, São Paulo seria um primor em mobilidade urbana. Deve-se ter cuidado em não desfigurar e a cidade em que vivemos, e sim aprender a conviver com o espaço existente, utilizando-se o veículo particular quando necessário. Os investimentos devem priorizar transporte coletivo, calçadas e ciclovias. Essa é a realidade de uma cidade que pretende ser democrática e viável.

Wilberto Boos
Presidente da ABC Ciclovias
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Infelizmente para a maioria das pessoas o problemas relacionados com a cidade se resolve com obras imensas que desvirtuam a própria existência de um local como cidade. Cidade deve ser um lugar para se viver em comunidade e não apenas um lugar de passagem de carro.


Link's:
Jornal do Santa dias 18 e 19.
Jornal do Santa dia 20.
Jornal do Santa dia 21.

sábado, 18 de dezembro de 2010

ABC Vídeo.

O Presidente da ABC, Sr. Eldon Jung,  participou das filtragens para um pequeno documentário que é parte de um projeto denominado "Bike to Work". O vídeo foi gravado e produzido por Ben Hilton, um estadunidense que mora em Florianópolis.

O documentário com a participação do Senhor Eldon:


BtW2010 from bsundancer on Vimeo.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Passeio Noturno de Natal.

A ABC (Associação Blumenauense Pró-Ciclovias) promove no dia 23/12 (quinta-feira) um passeio noturno em comemoração ao natal, pelo centro da cidade.

Para participar pede-se que os interessados compareçam vestidos com camisa na cor branca e com gorrinho de natal.

A idéia é levar a alegria do natal sobre duas rodas.




    
 Informações:
-Saida:  Parque Ramiro Ruediger.
-Horário: 19:00 hs
-Vestimentas: Camisa Branca e Gorrinho de natal.
-Acessório de segurança:  Luzes de sinalização dianteiras e traseiras(Se quiser pode exagerar nas luzes).Atualizado em ( 17-Dez-2010 )







terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Curta. A Ilha

Um curta de animação nacional:



Este vídeo em parte retrata a verdade do nosso trânsito, onde o carro é mostro das estradas, e onde temos que tomar todo o cuidado, para não sermos vitimas deste mostro. Faixa de pedestre sem o sinaleiro não serve para nada.

O medo representado no vídeo é o o estereótipo do medo que muitos sentem em sair de casa, a pé o de bicicleta.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

360 lançamento...

Semana passada a Loja 360, localizada na Rua 7 de Setembro, fez o lançamento em Blumenau da Marca de bicicletas esportivas Focus, de origem alemã.

A minha preferência são bicicletas destinadas a atividade, urbanas e cicloturismo, assim acabei indo apenas para conhecer a marca na esperança de encontrar alguma bicicleta nova nestes segmentos.

As Bicicletas  Focus, são bonitas, todas em alumínio ou em carbono, com peças de primeira linha e feitas com alta qualidade, ideal para quem quer desempenho. Algumas destas com um preço competitivo no mercado brasileiro. A marca chega para brigar na linha MTB e Speed.

As Focus são ótimas mas não são para o meu gosto, mas durante o lançamento em conversa com um dos sócios da loja, fiquei sabendo que eles estariam trazendo a bicicleta dobrável Blitz.

E hoje fui lá ver a bicicleta, e para minha surpresa, não apenas a dobrável da marca está a venda, mas também a série Comodo.

A Blitz teve um inicio considerado ruim no mercado brasileiro com produtos de baixa qualidade a preço bem abaixo do mercado. Mas agora parece querer inverter esta situação trazendo bicicletas com grupo Shimano e com garantia de 3 anos no quadro.

As modelos Comodo  da Blitz são  bicicletas confort, padrão urbano, com guarda corrente e 21 marchas, toda em grupo Shimano, se assemelhando em muito as bicicletas City européias em seu desenho, havendo dois modelos aro 26 e aro700 (28). 


Lançamento da Focus


Tenho que confessar fui lá para negociar a dobrável e sai com duvida sobre a bicicleta a ser comprada. Até o natal decido, qual o presente eu vou comprar para mim... Só sei a marca...

Modelo Comodo aro 26.

COMTRANBLU terá em sua pauta Paraciclos.

Amanhã em reunião do COMTRANBLU  um dos itens de pauta é a instalação de paraciclos, no centro da cidade. Estes mobiliário seria colocado em locais enfrente a lojas interessada, onde uma vaga de estacionamento de automóvel seria convertida em bicicletário contendo 4 paraciclos com capacidade total para 8 bicicletas. E o custo de instalação ficaria a cargo do  empresário, que se interessar,  sem custo ao erário público municipal.

Outro ponto é que o modelo escolhido para a apresentação é o  modelo estilizado que há na frente da antiga loja da Zás Color da XV de Novembro.

Paraciclo enfrente a antiga Zás Color

Modelo proposto

Se aprovado em discussão no COMTRANBLU, que não tem poder deliberativo, fica a cargo dos poderes executivo e legislativo a aprovação.

domingo, 12 de dezembro de 2010

III Passeio Ciclistico do Diabetes (Fotos)

O III Passeio Ciclístico do Diabetes, foi realizado neste sábado, por motivo da chuva que ocorreu na semana passada. Mas outra vez por motivo da chuva o passeio foi prejudicado, não choveu durante o evento mais cerca de 30 minutos antes da data marcada caiu uma pequena chuva.

Apesar de contar com poucas pessoas o passeio foi muito bom....






 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Canteiros de Flores e Bicicletários.

Na Sexta feira o colunista Valther Osthermann público a imagem abaixo,enviada pelo Sr. Vilmar Giovanella Junior, acompanhada pelo seguinte texto:

"O leitor Vilmar Giovanella Junior envia este flagrante colhido na Rua XV e se manifesta preocupado com a manutenção dos canteiros de flores.


– A maioria cuida, mas têm alguns..."


Hoje saiu mais uma nota na mesma coluna:

"Os adeptos da bicicleta como meio de transporte saudável e ambientalmente limpo admitem que os canteiros de flores das ruas de Blumenau não são locais apropriados para o estacionamento das magrelas. Mas lembram que para eles é reservado quase nenhum espaço, nem mesmo na maioria dos estacionamentos pagos.


E solicitam à coluna que transmita um singelo recado às autoridades: 'Olhai por nós'."

Vamos a algumas observações:

Primeiramente analisando a foto, notasse que o dono, provável dona, da bicicleta se preocupou com as plantas, já que bicicleta só tem contato com a arvore e a grama. As flores estão intactas nesta imagem.

Segundo esta foto demonstra um problema já abordado por este blog, a falta de bicicletário na cidade.

Apesar de uma melhora nas políticas públicas em favor da bicicleta ainda não se vê  investimento em área de estacionamento, são poucos os locais próprios para a bicicletas.  Na Rua 7 são quase inexistentes os bicicletários, um dos poucos é o do shopping que cobra R$  5,00.


Assim os ciclistas tem que achar soluções como a da foto  do jornal ou estas abaixo:


Esta é a minha bicicleta estacionada na frente do Shopping, pagaria para deixar ela estacionada, desde que o valor fosse condizente  com o valor  e o espaço usado pelo veículo.



Se os lojistas e políticos investirem em locais para bicicletas podem estar ganhando a simpatia de muitos, e por seguinte a fidelidade de um grupo de pessoas que usam a bicicleta como meio de transporte.


Links:
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,183,3137050,16064
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,183,3138433,16071
http://bicicletasdovale.blogspot.com/2009/10/bicicletario.html

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O III Passeio Ciclistico do Diabetes

Por motivo da Chuva o III Passeio Ciclístico do Diabetes que deveria ocorrer no domingo dia 05/12foi transferido para Amanhã sábado 11/12.


Trajeto: iniciará na Rua XV de Novembro esquina com Nereu Ramos, passando pela Beira Rio, Ponte de Ferro, Túnel, seguindo pelo antigo leito da estrada de ferro, passando pela Ponte dos Arcos, Rua Itajaí, Rua das Palmeiras (Duque de Caxias), Amazonas, Hermann Huscher (Viena Park), Alameda e retornando a Rua XV. 


Saída as 9:00h.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Perigos de uma obra inacabada

Hoje no Jornal do Santa, achei diversas coisas para colocar aqui no blog, três delas coisas proferidas pelo Walther Ostermann, desta vez não foi coisas que eu gostei, uma delas é a sua defesa sobre a moto como solução ao trânsito que já dura umas 3 semana. Ele não leva em conta que uma moto causa tanta poluição atmosférica, auditiva e visual quanto um carro. O numero de vitimas fatais encima de uma moto supera em muito todos os outros modais de transportes.

Mas esta discussão deixarei para outro dia. Hoje o que mais me chamou a atenção é uma matéria sobre o Trevo da Mafisa e a falta de segurança a pedestres e ciclistas. Mais uma das diversas obras inacabadas de Blumenau inauguradas antes de completadas e sem previsão para o seu termino.  Não precisamos pensar muito para vermos quantas destas já foram entregadas nas ultimas administrações da nossa cidade.

-Beira Rio, só metade e mesmo assim a metade entregue até hoje está com os postes no meio da calçada.
-Via Expressa,  sem marginal, sem viaduto, sem local para pedestres e ciclistas.
-Binário da Humberto de Campos, só até a Rua Deodoro da Fonseca.
-Sistema cicloviário de Blumenau.
-Revitalização da Antiga Prefeitura, só parte do projeto foi executado.


A Matéria:


Link: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,186,3131929,16034

Perigos de uma obra inacabada


Sem acesso subterrâneo, acostamento e calçada, local é cenário de imprudências
BLUMENAU - Movimento intenso, rostos assustados, sons de buzinas, pedaladas rápidas e medo. Um misto de sentimentos e ações que configuram a tarde de quem passa pelo Viaduto da Mafisa. E o cenário não tem prazo para se alterar. Com a ausência do acesso subterrâneo para quem sai da BR-470 e quer seguir em direção à Itoupavazinha, muitos motoristas cometem imprudências. Fazem conversões proibidas enquanto pedestres e ciclistas se arriscam em meio ao movimento, como mostram os flagrantes que estampam estas páginas. Nas marginais de acesso, as pessoas precisam andar pela pista, pois não há acostamento nem calçadas.

– Há uns dois meses, um carro quase me atropelou quando eu estava passando por aqui. Falta acostamento, porque aqui tem fluxo intenso de veículos e pessoas – alerta Luiz Carlos Gomes, trabalhador da construção civil que passa com frequência pelo viaduto de bicicleta.

A operadora de caixa Izilda Behling passa por uma das marginais todos o dias para pegar o ônibus que a leva para casa:

– Vir por aqui é um perigo constante, mas prefiro passar por baixo do viaduto porque o pessoal abusa da velocidade na parte de cima.

Dnit não tem prazo para recomeçar a obra

Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), semanalmente são registrados acidentes no local, envolvendo motoristas que saem da BR-470, entram na marginal para ingressar na Rodovia Guilherme Jensen (SC-474) e ignoram a preferência de quem desce o viaduto.

Com a obra parcialmente entregue, o supervisor regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Elifas Marques, afirma que os trabalhos finais estão parados e aguardam a liberação de empresas que mantêm cabos e fiação no ponto onde a passagem subterrânea será feita. Conforme o superintendente do Dnit, João José dos Santos, também é necessário encerrar as desapropriações de terrenos para executar a parte final do viaduto. Santos observa que no local serão reservados espaços para pedestres e ciclistas para evitar que se arrisquem em meio ao movimento.

– Assim que o município concluir as desapropriações será definido o início das obras – assegura o responsável.

Procuradora de Blumenau, Marli Ziecker Bento garante que a posse do terreno já está com o município, mas a Justiça precisa determinar o valor a ser pago para o proprietário. A administração municipal aceita pagar R$ 237 mil, definido por meio de uma avaliação de profissionais especializados. Porém, o dono do imóvel pede mais de R$ 500 mil.

– Quando o judiciário definir o valor, faremos o pagamento e teremos a permissão para que as obras sejam retomadas – afirma Marli.

anderson.silva@santa.com.br
ÂNDERSON SILVA

O QUE PREVÊ O PROJETO
- Estão previstos na obra do Viaduto da Mafisa 830 metros de calçada, com três metros de largura na pista direita ao viaduto, sentido Blumenau/Massaranduba. Serão implantadas desde a cabeceira até o acostamento da esquerda na Rodovia Guilherme Jensen, próximo ao Posto RG
- Haverá faixa de segurança para pedestres que saem do viaduto e cruzam as marginais de acesso à BR-470 para chegar à Rodovia Guilherme Jensen
- O acesso subterrâneo à Itoupavazinha também será contemplado com calçada com a mesma dimensão na pista da direita, separada da faixa dos carros por guarda-corpo
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)

sábado, 4 de dezembro de 2010

Segurança.

Achei uns vídeos sobre segurança no trânsito de autoria da RBS TV, um deles é sobre bicicleta:




PS: No blog inaugurei  um espaço para a segurança do ciclista: http://bicicletasdovale.blogspot.com/p/seguranca.html

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Garrafas e Lixo.

O Código de Trânsito Brasileiro nos diz que bicicleta, quando em via não provida de ciclofaixa, ciclovia, deve seguir o fluxo do trânsito nas bordas da pista de rolamento.

Mas quem anda de bicicleta sabe que não é fácil andar da borda da pista de rolamento, neste local é onde normalmente tem imperfeições no calçamento, as bocas de lobos são um perigo ao ciclista, já que seus chanfros são normalmente  grandes e  mal projetados, além de que é nesta região que se acumula todo o lixo e areia presente na via.

Mas entre todos os lixos o que está cada vez mais presente são as garrafas de vidro quebradas. Um amigo tem a teoria de que isto se deve a proibição de consumo de bebidas alcoólicas em postos de gasolina, assim os bebuns e mal-educados consomem a bebida no interior do veículo em movimento e para se desfazer da prova contra o seu crime jogam a garrafa nas laterais da via, que com o impacto se quebra.

Este ato além de ser uma falta de educação e desrespeito  é um perigo aos ciclistas e pedestres que podem se cortar com estes pedaços de garrafas. O ciclista também pode ter o pneu da bicicleta furado ou rasgado por estes objetos.  

Garrafas, lixo e areia depositada na borda da via.

Resto de garrafa quebrado na lateral da via.

Esta imagem é de uma ciclofaixa, mas resume bem os problemas das bordas das pistas de rolamento, os chanfros da boca de lobo é em paralelo com a via e há deformidade no piso.  


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Violência no Rio (Complexo do Alemão)

Esta semana só se fala do complexo do Alemão. Quando estive no Rio de Janeiro passe perto da região, sei disto pois passei relativamente próximo a Igreja da Penha.

Mas hoje não vou falar da minha viagem, ainda falta pelo menos mais um parte, deixarei para outra hora.

Mesmo durante o barbarismo há imagens de bicicletas e selecionei algumas nos diversos meio de informações espalhados pela internet: