As obras dos corredores de ônibus finalmente foram retomadas o que é uma boa noticia. Mas o projeto não compreende apenas o local onde passará o transporte público, mas também toda a via. Assim o projeto tem como meta diminuir o máximo possível o impacto sobre o transito de veículos, e dar melhor trafegabilidade e segurança a pedestres, portadores de necessidades especiais e ciclistas.
Mas não é o que estou vendo. Enquanto soluções para o carro estão sendo executadas e implantadas, asfaltamento de estrada, novos acessos e mudanças de trafego, a obras nas calçadas estão paradas.
Alem disto as obras não escondem de quem vai continuar a ser a preferência no trafego de Blumenau. Calçadas não estão sendo alargadas, o que seria o correto, elas estão sendo dividas para suportar o trafego de pedestres e ciclistas.
Obra parada desde dezembro com material depositado sobre o passeio atrapalhando e colocando em risco os pedestres e ciclistas (lembrando que nesta parte da via o trafego compartilhado de ciclista é permitido).
O comercial sobre os corredores de ônibus fala de ganhar minutos. Mas se alguém ficar um tempo olhando o cruzamento da Rua 7 de Setembro com a Floriano Peixoto, onde as obras para os carros já foram entregues e a dos pedestres e ciclistas estão paradas, com um monte de material de construção encima da calçada desde dezembro, notará que o cruzamento antes tinham 1 sinal de travessia para pedestre, que demorava um bom tempo, agora são 2 sinais não sincronizados. Isto ainda reforçado por um canteiro que ainda não foi modificado e por desnível acentuado na calçada. Os pedestres tem que se arriscar em atravessar uma via sem sinalização correta ou funcional.
Dois sinais para pedestres sem faixa de segurança e com desnível acentuado. E sem haver do outro lado da via um rebaixamento ou mesmo um caminho para o pedestres.
O usuário ao acionar a botoeira para atravessar a primeira parte deve esperar o fim do ciclo do sistema semafórico que pode demorar, depois que chega ao meio tem que esperar cerca de 40 segundos pelo segundo sinal.
Outra vez estão dando uma inversão ao direito de trafegar que deveria ser do menor para o maior, o carro está ganho privilégios sobre o pedestre. O cidadão está sendo marginalizados em favor de uma máquina.
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