Bom na Europa a Geni está sendo colocada no cadafalso.
O carro da maneira que esta sendo usado já é um problema, não só aqui, mas em todo mundo. É um bem de consumo que traz diversos problemas a sociedade quando usado indiscriminadamente.
Em alguns países e cidades o carro como meio de locomoção urbana, já é considerado "persona non grata".
Cidades consideradas com melhores condições de vidas são na sua maioria as com serias restrições ao uso do carro.
Hoje no Jornal do Santa saiu uma reportagem onde fala que em 2050 o uso de carro movidos a combustíveis fósseis terá o seu fim naquele continente. Só em museu ele continuará a existir.
Santa 04/04/2011: http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,1914,3262000,16823
Guerra aos carros na Europa
Veículos a diesel e gasolina poderão ser banidos das cidades da União Europeia até 2050 para diminuir pegada de carbono do bloco e a dependência do petróleo importado
Os centros urbanos europeus poderão ganhar ares de antigamente daqui a algumas décadas, se a indústria automobilística não se esforçar ainda mais em encontrar alternativas de veículos que não sejam movidos por combustíveis fósseis. A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), propôs na semana passada que, até 2050, todos os carros a diesel e gasolina sejam eliminados das cidades do 27 países que integram o bloco.
A medida – parte do relatório Transporte 2050, divulgado em Bruxelas – é vista pelo órgão como um esforço inevitável para conter uma série de problemas crescentes no continente: os congestionamentos nas ruas, a dependência do petróleo importado e sua iminente escassez, e a urgente necessidade de reduzir as emissões na atmosfera de gases do efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2). A estimativa é de que o bloco precise diminuir, até 2050, entre 80% e 95% das emissões em comparação aos níveis de 1990 – 60% apenas no setor de transporte.
Para isso, a UE necessitará de uma rede mais ampla e funcional de corredores de transporte, incluindo conexões de trem entre os principais aeroportos do bloco e a modernização e a integração do sistema de controle do tráfego aéreo. O comissário de Transportes do bloco, Siim Kallas, também elaborou planos para migrar para o transporte ferroviário metade das chamadas jornadas de distância média – a partir de 300 quilômetros – feitas atualmente por automóveis.
Como era esperado, as propostas foram recebidas com críticas. A Associação dos Motoristas Britânicos, por exemplo, considerou a ideia “economicamente desastrosa” e uma “restrição maluca” à mobilidade.
– Sugiro que Kallas se interne em um hospício – ironizou Hugh Bladon, porta-voz da entidade, em declaração ao jornal britânico The Telegraph.
Segundo o comissário, as medidas não pretendem prejudicar a mobilidade dos viajantes europeus:
– Podemos quebrar a dependência de petróleo do setor de transportes sem sacrificar nossa eficiência ou comprometer a mobilidade. A liberdade de viajar é um direito básico de nossos cidadãos. Reprimir isso não é uma opção.
AS METAS
Estimativas indicam que a União Europeia precise reduzir as emissões de gases do efeito estufa entre 80% e 95% em relação aos níveis de 1990 até 2050
Análise da Comissão Europeia indica que, embora outros setores da economia possam fazer grandes cortes, uma redução de pelo menos 60%, até 2050, nas emissões em relação aos níveis de 1990 é necessária do setor de transporte, uma fonte significante e ainda crescente de emissões
AS PROPOSTAS
Reduzir à metade o número de carros movidos a diesel e gasolina nos centros urbanos do bloco até 2030, e bani-los até 2050. O transporte no centro das grandes cidades deverá ser feito sem emissões de gases até 2030
Diminuir em 40%, até 2050, as emissões do setor da aviação, com o uso de combustíveis limpos. Além disso, reduzir em pelo menos 40% as emissões do setor de cargas marítimo (de preferência, 50%)
Migrar para o transporte ferroviário ou marítimo metade das chamadas jornadas de distância média – a partir de 300 quilômetros – feitas atualmente por automóveis até 2050
Triplicar o comprimento das ferrovias recentes até 2030. Até 2050, a maior parte das viagens de média distância deverão ser feitos por trem
Até 2050, conectar todos os aeroportos principais do bloco por ferrovias, de preferência de alta velocidade. Garantir que todos os principais portos estejam suficientemente conectados às ferrovias
Até 2020, estabelecer um sistema europeu multimodal de transporte que unifique informações, gerência e pagamento em todo o continente
Até 2050, praticamente zerar o número de mortes no trânsito, que deverão ser reduzidas à metade até 2012
A medida – parte do relatório Transporte 2050, divulgado em Bruxelas – é vista pelo órgão como um esforço inevitável para conter uma série de problemas crescentes no continente: os congestionamentos nas ruas, a dependência do petróleo importado e sua iminente escassez, e a urgente necessidade de reduzir as emissões na atmosfera de gases do efeito estufa, como dióxido de carbono (CO2). A estimativa é de que o bloco precise diminuir, até 2050, entre 80% e 95% das emissões em comparação aos níveis de 1990 – 60% apenas no setor de transporte.
Para isso, a UE necessitará de uma rede mais ampla e funcional de corredores de transporte, incluindo conexões de trem entre os principais aeroportos do bloco e a modernização e a integração do sistema de controle do tráfego aéreo. O comissário de Transportes do bloco, Siim Kallas, também elaborou planos para migrar para o transporte ferroviário metade das chamadas jornadas de distância média – a partir de 300 quilômetros – feitas atualmente por automóveis.
Como era esperado, as propostas foram recebidas com críticas. A Associação dos Motoristas Britânicos, por exemplo, considerou a ideia “economicamente desastrosa” e uma “restrição maluca” à mobilidade.
– Sugiro que Kallas se interne em um hospício – ironizou Hugh Bladon, porta-voz da entidade, em declaração ao jornal britânico The Telegraph.
Segundo o comissário, as medidas não pretendem prejudicar a mobilidade dos viajantes europeus:
– Podemos quebrar a dependência de petróleo do setor de transportes sem sacrificar nossa eficiência ou comprometer a mobilidade. A liberdade de viajar é um direito básico de nossos cidadãos. Reprimir isso não é uma opção.
AS METAS
Estimativas indicam que a União Europeia precise reduzir as emissões de gases do efeito estufa entre 80% e 95% em relação aos níveis de 1990 até 2050
Análise da Comissão Europeia indica que, embora outros setores da economia possam fazer grandes cortes, uma redução de pelo menos 60%, até 2050, nas emissões em relação aos níveis de 1990 é necessária do setor de transporte, uma fonte significante e ainda crescente de emissões
AS PROPOSTAS
Reduzir à metade o número de carros movidos a diesel e gasolina nos centros urbanos do bloco até 2030, e bani-los até 2050. O transporte no centro das grandes cidades deverá ser feito sem emissões de gases até 2030
Diminuir em 40%, até 2050, as emissões do setor da aviação, com o uso de combustíveis limpos. Além disso, reduzir em pelo menos 40% as emissões do setor de cargas marítimo (de preferência, 50%)
Migrar para o transporte ferroviário ou marítimo metade das chamadas jornadas de distância média – a partir de 300 quilômetros – feitas atualmente por automóveis até 2050
Triplicar o comprimento das ferrovias recentes até 2030. Até 2050, a maior parte das viagens de média distância deverão ser feitos por trem
Até 2050, conectar todos os aeroportos principais do bloco por ferrovias, de preferência de alta velocidade. Garantir que todos os principais portos estejam suficientemente conectados às ferrovias
Até 2020, estabelecer um sistema europeu multimodal de transporte que unifique informações, gerência e pagamento em todo o continente
Até 2050, praticamente zerar o número de mortes no trânsito, que deverão ser reduzidas à metade até 2012
Caracas... E a Europa, que é um continente com uma bela infraestrutura...
ResponderExcluirO problema que eu vejo ali diz respeito à guerra contra veículos movidos a petróleo: não é o veículo em si. Isso significa também que os europeus pretendem impulsionar o uso de veículos movidos a outros tipos de energia - e aí, o nosso etanol. Não duvido que logo, logo, repetiremos nossa "vocação colonial" e plantaremos apenas cana para alimentar o Império - mas agora, não mais para adoçar seus alimentos, mas para prover energia "limpa".
Abraço,
Martin